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Temperamento e Convívio
O
pequinês é um cão de companhia
por excelência. A ida dos pequineses para o Ocidente não
mudou a sua personalidade e seu objetivo: ser uma companhia gentil
e leal aos seus donos; e essa missão, o
Pequinês cumpre com perfeição.
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O
seu caráter assemelha-se ao do leão:
independente, digno, corajoso,
combativo e destemido.
É um cão de grande personalidade.
Com um temperamento calmo, meigo,
alegre e carinhoso,
o pequinês é interativo
e brincalhão com seu dono. É
o melhor cão de companhia que existe.
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Devido
ao alto grau de independência não se importa em ficar
só, portanto não se estressa, latindo por horas, nem
rói móveis e outros objetos. É higiênico,
tanto que, com muita facilidade aprende a usar o jornal para
suas necessidades.
É ciumento,
mas não chega a ser agressivo.
O
orgulho também faz parte do caráter
do pequinês, não gosta de agressividade e gritos.
Seu temperamento calmo e reservado, não o recomenda
como cão de companhia para crianças, que podem
machucá-lo ou irritá-lo com brincadeiras desajeitadas.
No entanto, se dão muito bem com crianças
calmas e carinhosas, já que o pequinês adora
carinhos.
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Por
ser corajoso e combativo,
o Pequinês é um cão que dificilmente
se acanha diante de outro maior. Por isso, é conveniente
socializá-lo desde filhote para que possa conviver
bem com outros animais.
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No
Brasil, nos últimos anos e devido à sua fama, a agressividade
foi aliada a seu temperamento. Talvez sua valentia tenha sido confundida.
No entanto, o maior culpado disso é o cruzamento inadequado.
Estes cruzamentos do pequinês com outras raças geram
mestiços que geralmente são agressivos e fazem com
que o pequinês tenha uma falsa imagem.
É
um cão extremamente inteligente,
no entanto, devido a uma de suas principais características;
a sua altivez; é muito independente
e exige de seu dono uma boa dose de paciência e firmeza.
Talvez essa seja a característica que explique porque,
segundo a classificação do pesquisador Stanley
Coren, em seu livro “A Inteligência dos Cães”,
a raça ocupa a 73º posição. Muitos
fãs da raça acreditam que seja o Pequinês,
o cachorro que tem o comportamento mais parecido com o dos
gatos.
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Até,
em função de seu passado como “guardiã
o de Buda”, são excelentes cães
de alarme. Com os desconhecidos, podem demonstrar uma
indiferença profunda e muitas vezes ignoram as pessoas
que não fazem parte de seu cotidiano. Só late quando
algo anormal acontece, portanto é um cão silencioso.
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Mesmo sendo independente,
toma conhecimento de tudo o que se passa a sua volta,
pois é bastante curioso. Adapta-se
com facilidade à rotina da casa, não
precisa de muito exercício ou espaço,
convivendo muito bem com seus donos até em pequenos
apartamentos.
Tudo isso o torna um cão que se adapta ao tipo
de vida moderna: hoje se vive em espaços pequenos
e se dispõe de pouco tempo para longos passeios
e escovações diárias.
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É
também, um cão com muita saúde, não
precisa passar por cirurgias estéticas, nem tosas e banhos
regulares, o que evita acidentes com anestésicos e doenças
respiratórias. É comum as pessoas contarem que tiveram
um pequinês que morreu com 15, 18 anos e até com 20
anos. Isso prova que eles têm excelente saúde.
Isso tudo torna o pequinês cativante:
"Ter e amar um Pequinês é viver a experiência
de uma admiração mútua e de uma relação
apaixonante".
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